Questões sobre crer ou não crer em Deus na Sociedade atual

29/04/2012 17:59

Questões sobre crer e não crer em Deus na realidade hodierna

Por Everaldo F. de Aparecido

 

Há muitos que se perguntam o homem nasceu para que? Porque veio ao mundo?

Muitos, porém afirmam que o homem é fruto do acaso da natureza? Alguns que não raciocinam, poderia engolir facilmente esta resposta. Mas mim e outras incontáveis seres humanos não nos cabe ficar com esta simples resposta. Afinal, a primeira pergunta que fazemos é: quem criou a natureza? Poderia criar algo assim o acaso? Já percebeu que mesmo que você passasse a vida toda jogando grãos de areia para cima eles jamais cairiam de forma ordenada a formar um castelo? Não, pois pense nisso. E me diga acredita ainda que o acaso fosse capaz de criar  homem e mulher, tão “perfeitos”, como vês em vossa frente a cada dia, a cada manhã?

Se procuras facilidades para se agarrar, crer, para dar sentido à sua vida. Ora, não seria então, mais fácil crer em Deus? Não que crer em Deus seja uma questão de facilidade, ao contrário só os fortes professam isto.

E não que eu creia em Deus por facilidade, eu creio porque não creio que tudo tenha vindo do acaso, creio que se estou aqui tenho um meta nesta vida, um projeto que não foi pensado por mim, mas que eu posso contribuir para a realização do meu futuro. Mas é contraditório alguém dizer que não crê em Deus, porque é um absurdo acreditar que alguém tenha criado o Mundo, que o homem fora pensado, que o homem está nos planos de um Ser superior, que há vida após a morte.

Creio eu que Deus pensou o homem ou este não teria sentido em sua vida. há quem diga que este é um animalzinho evoluído. Não creio nisto. Afinal porque nenhuma outra espécie de animal evoluiu?

Para aqueles que preferem não crer que Deus criou o homem, dotando lhe de sabedoria, talvez tenham então que crer ao menos que Deus ou dê você mesmo o nome que quiser a uma força Superior que interferiu um instante no percurso da vida humana e o fez desviar na escala evolutiva da animalidade. Ou eu teria que lhe dizer que tu és realmente, como diz em um bom linguajar português,  “ÉS UM BURRO”, e ainda assim eu correria o risco de ofender os pobres animaizinhos de quatro patas, que puxam carroça, arados e pastam capim, pois creio eu que quem não admita o parágrafo 6° é bem menos útil que um burro.

Ora, Deus pensou o homem, mesmo antes de este ser criado, por seu infinito amor, e este é o sentido da vida do homem, amar sem medida.

 O próprio Cristo, que creio firmemente ser o Filho de Deus, nos ensinou que o maior dos mandamentos é o Amor. Amar a ponto de dar a vida pelo próximo. O que fez Cristo senão isto?

Em João vemos esta passagem. “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos, ”. (JO 15 12-13).

O mundo atual carece de amor, carece amar. Precisa aprender a dar a vida pelo próximo. O que vemos é a inversão desta frase ao invés de dar a vida pelo próximo se tira a vida do próximo.

Há jovens que matam os mais próximos possíveis, os próprios pais, pelo “simples” fato de ficar “livre” dos pais.

Vemos uma vontade de liberdade que mata o próprio ser libertado, seja ele racional ou não.

A liberdade é algo perigosa. Isso mesmo, e como é perigosa. É preciso saber usá-la, o problema é que não a vemos e só aprendemos a usar o que vemos. Estamos escravos de visão do corpo. Não seria isso que esta levando muitas pessoas a não crer em Deus? Não seria também a mesma escravidão que não nos deixa acreditar num amor verdadeiro e eterno?

Ora, assim é fácil explicar porque cremos tanto no dinheiro, nas drogas, nas bebidas, no sexo. E acima de tudo na matéria humana. Esta nós vemos com facilidades em todos os cartazes de propaganda.

Vemos as drogas destruindo pais e filhos, mas nesta hora cremos na imortalidade, pois acreditamos que nós vamos parar na hora que quisermos. Para nós não fará o que fez que o vizinho.

 

 

Continua... (to be continue)

 


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