Os Argumentos vazios da Mídia
Estamos cercados de “argumentos” de alto nível de irracionalidade
Por Frater Everaldo, scj
Há alguns dias tenho acompanhado na imprensa local e mundial, entrevistas com diversos “supostos intelectuais”, que julgam ter usado aquilo de deveria nos distinguir dos animais.
Desde os mais tolos, aos tolos supremos, assuntos e comentário, do tipo: “O PAPA RENÚNCIOU PORQUE A IGREJA ESTA EM CRISE”; “A IGREJA CATÓLICA É RETROGADA”; “ABORTO É DIREITO DA MULHER”; “OS PADRES DEVERIAM CASAR PRA EVITAR PEDOFILIA”; “VEJAM REPORTAGEM ESPECIAL: UMA MULHER QUE LUTA PELA LIBERDADE DE ABORTO, PORQUE É QUESTÃO DE SAUDE” ou ainda, “VEJAM UM SACERDOTE QUE RENÚNCIOU OCELIBATO PARA SE CASAR”, ETC...
Se eu sou o único que acredito que merece respostas tais comentários e frases soltas, por ai, nos meios de comunicação, tenho quase certeza que não, mas como não sou de esconder a VERDADE, nem de omitir diante dela, antes prefiro morrer por Ela, comentarei em breves palavras duas frases ao menos.
Primeira é quanto a senhora que supostamente diz que o Aborto é uma questão de saúde publica, ora, saúde publica também é de obrigação do estado, segundo reza a constituição vigente no Brasil e Tratado de Direitos Humanos da ONU. Resposta: a melhor forma que a administração pública pode contribuir com a saúde pública é educar para uma boa vivência da CASTIDADE, valor originante da saúde pública e não matar um ser vivo, por causa de um ato de puro prazer dessa e de milhares de “senhoras” e “senhores” que acham que a amizade entre sexos opostos devem culminar no sexo. Isto é lamentável.
Seria como se o indivíduo plantasse um pé de laranja, e quando ele começar a dar fruto, corta-lo para não correr o risco de consumirem a laranjas ainda verdes. Ato de irracionalidade, pois seria muito mais sábio ensinar a esperar as laranjas amadurecer, e não eliminar a laranjeira[1].
Enfim se ela tivesse sido abortada, eu queria ver se ela diria alguma coisa a favor de aborto; no entanto, a mãe dela estaria exercendo o que ela hoje chama de “direito de toda mulher e questão de saúde pública”. Ao menos um fato seria mais saudável a sociedade, se as mães dessas pessoas tivessem exercido seu direito de abortá-los (lãs) não tenho dúvida que a sociedade estaria mais saudável.
Segundo é a questão de noticiar: “VEJAM” UM SACERDOTE QUE RENÚNCIA O CELIBATO PARA SE CASAR!”. Esplendido! O senhor, agora ,ex-padre, não conseguiu discernir sua vocação ou escolha (como vocês quiserem entender) durante o tempo de formação, (de namoro) e agora é manchete de noticias, porque não foi fiel a sua própria missão que deveria exercer.
Porque não divulgam com o mesmo entusiasmo, uma noticia assim: “VEJAM HOMEM ou MULHER DEPOIS de 10 ou de 30 ANOS DE CASADO TROCA SUA MULHER POR UMA MAIS JOVEM DE 21 ANOS” E VICE VERSA, (MULHER E HOMEM). Que durante todo o seu tempo de namoro – se houve – ou durante tantos anos de casados não conseguiram entender a dinâmica do casamento, da fidelidade um ao outro, e agora descobriu, que existe mulher mais atraente que a sua, e resolveu deixar “tudo” por ela (outra mulher mais jovem ou não); ou a mulher que agora depois dos mesmo tempos descobriu que não ama mais seu marido, ou então, que ele envelheceu e ela resolveu trocá-lo por um novo homem.
Enfim a questão aqui não esta nos fatos de segundo ato, o seja, nas consequências das escolhas, mas nos atos originários que não são levados em conta o que irão produzir. Desculpe-me a ousadia, mas quando a verdade perde espaço para as mentiras, é sinal que a humanidade esta caminhando para o "buraco", ao menos uma boa parte dela. Tal qual quando uma senhora se acha no direito de ter o suposto "direito" de matam outrem, fruto de seu ato primário impensado ou por sua refeição de frutas verdes, quando poderia deixar que amadurecesse é sinal que este individuo não deve ser considerado mais humano que os animais[2].
Quando um padre que deixa o celibato para casar é noticia nos jornais é sinal que os casais que se separam perderam de fato sua importância, a família perdeu seu espaço, e sem contar que a família constituída por um casal de sexo oposto é responsável pela geração dos futuros “humanos”. Estamos correndo o risco de extinção. Nem vou falar nisso agora, mas pense nisso!