2º Encontro
2º Encontro Catequese com Adultos
(Resumo)
O tema central deste segundo encontro, foi o Sacramento do Batismo, nele vimos que este sacramento é porta de entrada na vida cristã em comunidade, e que através deste recebemos a adoção filial em Cristo, passamos a fazer parte do “Corpo Místico” de Cristo que é a Igreja.
Somos incorporados a Cristo, então, como Ele devemos nos dedicar ao anuncio de Reino, da Boa Nova, da Boa Notícia, pois aquilo que é Bom Deve ser comunicado aos irmãos, somos ungidos pelo Batismo e passamos a fazer parte de uma comunidade.
Vimos que há diversas formas de Batismo, dentre elas o Batismo, e que este Sacramento possui alguns outros nomes, entre eles: banho de iluminação, dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, etc.
Depois vimos de forma breve as prefigurações do Batismo no Antigo testamento, cujo conteúdo está no Catecismo da Igreja Católica:
“Vimos que houve um período que o batismo era celebrado somente no sábado Santo, ou seja, na liturgia da Vigília Pascal, a quando da bênção da água batismal, a Igreja faz solenemente memória dos grandes acontecimentos da história da salvação que prefiguravam já o mistério do Batismo: “Senhor nosso Deus: pelo vosso poder invisível, realizais maravilhas nos vossos sacramentos.
Desde o princípio do mundo, a água, esta criatura humilde e admirável, é a fonte da vida e da fecundidade. A Sagrada Escritura vê-a como “incubada” pelo Espírito de Deus: “Logo no princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, para que já desde então concebessem o poder de santificar”. Com efeito, graças a ela, “um pequeno grupo, (oito pessoas), foram salvas pela água” (1 Pd 3, 20): “Nas águas do dilúvio, destes-nos uma imagem do Batismo, sacramento da vida nova, porque as águas significam ao mesmo tempo o fim do pecado e o princípio da santidade”. Se a água de nascente (rios) simboliza a vida, a água do mar é um símbolo da morte. Por isso é que podia prefigurar o mistério da cruz. E por este simbolismo, o Baptismo significa a comunhão com a morte de Cristo.
É sobretudo a travessia do Mar Vermelho, verdadeira libertação de Israel da escravidão do Egito, que anuncia a libertação operada pelo Batismo: “Aos filhos de Abraão fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho, para que esse povo, liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos batizados”[1].
Também, para responder à questão que havia ficado para pesquisa, desde o 1º encontro, vimos que o Batismo na Igreja foi instituído pelo próprio Cristo, pois é confere esta missão aos Apóstolos: “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações; batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20).
Depois recordamos quem é o Ministro do Batismo, então, vimos que primeiramente os Bispos, os Padres, Diáconos e Ministros, mas em caso de necessidade qualquer pessoa pode batizar, contudo que tenha a reta intenção de batizar, inclusive até mesmo quem não é Batizado.
Sobre os elementos do Batismo, vimos que é preciso que tenha água em abundância, que seja visível este sinal; recordamos que o uso do Óleo é muito mais antigo que a Igreja, usado já para ungir reis, e para auxilio nas lutas orientais, porque este dificulta que seja “agarrado pelo adversário”, daí que seu sentido no Cristianismo, é dificultar que a pessoa se apegue ou seja atingida por qualquer pecado.
Em se tratando de livrar dos pecados, vimos que o batismo apaga todos os pecados, mas não dá garantia de ser salva, ou seja, a pessoa não pode pensar que sendo batizada, não precise fazer mais nada pra ser salva. Ao contrario ela adquire o dever de corresponder a esta “semente” que recebeu e fazer dar frutos, sendo anunciadora da Boa Nova, justa e solidária com todos.
Vimos o sentido de vestir-se de branco, que significa estar pura, sem mancha; e vimos ainda, que a vela que se acende deve lembrar a luz de Cristo ao ressurgir da Marte, por isso o Cristão deve “brilhar” no Mundo sendo luz para as nações (Mt 5,14).
Recordamos que muitas vezes achamos que é nós que damos um ato de amor a Deus e a Cristo indo a Missa, mas na verdade é o Cristo que se dá ao Pai e a nós, como no calvário, pois quem é oferecido no altar da Celebração é Cristo, então, estar na Missa é ao mesmo tempo, estar ao pé da Cruz com Cristo e na Oferta ao Pai, mas sobretudo da sua Ressurreição.
Vimos também, que morrer na cruz no tempo de Jesus, não foi um caso isolado e único pra Jesus, mas que centenas (talvez milhares) de pessoas foram crucificadas naquele tempo, a NOVIDADE DE JESUS É A RESSURREIÇÃO, pois sem a ressurreição, como diz são Paulo “vã seria nossa fé” (1Cor 15,17).
Assim ainda vimos que nos Sacramentos é o próprio Cristo que os realiza em nós, e não quem é o presidente da celebração do Batismo. Recordamos que os Sacramentos são sinais visíveis do Amor e da graça de Deus em nossas vidas, por isso com eles nós nos tornamos mais fortes para vencer o pecado, enquanto caminhamos neste Mundo.
Como exercício de cristãos ficamos encarregados de descobrir o dia do nosso Batismo e qual é o santo do Dia? Qual foi o padre ou Ministro? Local onde fui batizado, qual Igreja?
E-mail: fratereveraldoscj@gmail.com